02/09/2020 :: É hora de tomar decisões com equilíbrio e coragem

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2020-09-02

É hora de tomar decisões com equilíbrio e coragem

Tomar decisões é, talvez, um dos momentos em que qualquer profissional deve colocar diversas competências em prática: a resiliência, o poder de discernimento, a capacidade de adaptação, bem como a inteligência estratégica. Além disso é fundamental que ele saiba conciliar razão e emoção para minimizar erros e evitar arrependimentos futuros.

O perfil racional nos tira dos achismos. Quem toma decisões baseadas em fatos, análises, estudos e não em suposições ou com temor de como os outros irão recebê-las, tem mais chances de alcançar resultados e seguir uma linha de crescimento ascendente e calculada.

Mas ser racional em excesso pode fazer com que você não perceba o que há de mais precioso nas relações humanas: as dificuldades, fragilidades e potenciais do outro.

A emoção, por sua vez, é fundamental para evitar posturas egocêntricas, meramente pessoais e desprovidas de empatia. Ela nos faz entender as necessidades e dificuldades alheias. Portanto, tomar decisões que não sejam 100% racionais pode ser recomendável para que não nos isolemos em convicções errôneas ou prepotentes. Lembre-se que relacionar, pressupõe enxergar aqueles que estão a seu lado, perceber as diversidades e pluralidades de um grupo, ou seja, desenvolver um olhar multifocal. Sendo assim é impossível e inviável, abdicar da emoção em seus relacionamentos.

Mas atenção: o profissional que é totalmente emocional, naturalmente tem mais dificuldade de tomar decisões próprias. Por medo de dar passos falsos, expõe suas inseguranças de forma frágil, acaba ouvindo demais as pessoas e deixa de analisar os fatos tal como eles se apresentam. Isso sem falar que se preocupa muito mais com os impactos de suas estratégias no ambiente do que com os próprios frutos a longo prazo que irá colher a partir das escolhas feitas.

Por isso nada mais justo que aprender a tomar decisões usando um pouco de cada sentimento: o emocional e o racional. O primeiro não faz de você uma máquina. Ele é fundamental, como já disse, para humanizarmos nossas relações. O segundo é imprescindível para construirmos um caminho baseado não em convicções, mas sim em fatos concretos, norteadores das escolhas que naturalmente se impõem em nossa vida profissional e pessoal.

Você sabe dosar esses sentimentos? Deixo aqui a reflexão.

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